Fichameto 5
Impacto da Halitose na vida dos indivíduos
Beatriz Helena Sottile França, Eduardo Hebling, Maria Augusta Pereira
A halitose pode ser negativa para a auto-imagem do indivíduo, impactando na confiança e causando evitação social. Já foi sugerido que a halitose é um sinal relacionado tanto ao status somático quanto ao emocional, e que distúrbios psicológicos estão fortemente associados à condição, em alguns pacientes. Aparentemente, há uma relação entre a classificação clínica de halitose e o status psicológico, o que indica que indivíduos com pseudo-halitose têm uma tendência maior à neurose do que os indivíduos com halitose fisiológica ou patológica.
O sucesso do tratamento da halitose reside na diminuição dos compostos voláteis e enxofre e outras substâncias desagradáveis. Assim a maior parte dos tratamentos consiste em intervenções mecânicas e químicas no ambiente bucal.
Dentistas precisam estar alertados para a halitose, pois ela pode ser uma questão fisiológica, mas pode ser indicada de problemas patológicos. O tratamento começa pela orientação do paciente quanto à higiene bucal.
A halitose pode ser fisiológica ou patológica. A primeira condição é causada, principalmente, por saburra lingual e pobre higiene bucal. A halitose patológica é causada, basicamente, pela doença periodontal inflamatória crônica. Se não há halitose, mas os pacientes acreditam serem portadores dela, o diagnóstico é de pseudo-halitose.
A mensuração da halitose é complicada pela complexidade gasosa dos compostos volatizados, dificuldades de amostragem. Para suplantar essa limitação, novos testes têm sido desenvolvidos. Um deles é um novo teste organoléptico, que utiliza uma seringa com vedação de gás que captura o ar do interior da cavidade bucal do paciente para posterior análise.
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